Tancredo Neves – 74 casos suspeitosPinheiro Machado – 65Nova Santa Marta – 54Juscelino Kubistchek – 41
Conforme o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na quarta-feira, um aumento também é observado no índice de confirmados, que é de 81 casos. Apesar do alto quantitativo, o superintendente da Vigilância em Saúde, Alexandre Streb reforça que não se trata de um surto generalizado:
–Surto é quando temos a partir de 3 casos e progressão continuada de casos em uma mesma região geográfica infestada por Aedes. Já surto generalizado é quando temos vários surtos concomitantes em áreas geográficas diversas. Como, até o momento, os casos confirmados pelo LACEN só nos permitem verificar isso em uma única região, não podemos falar em surto generalizado. É normal durante um surto que surjam casos esporádicos em outros bairros. Porém, estes não tem progressão continuada.
Até o momento, o município não registra mortes em decorrência da doença, ao contrário de outros municípios do Estado.
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ÓBITOS NO ESTADO
O Estado já registra 54 óbitos por dengue desde o início do ano. Os dados fazem parte dos mais de 42 mil casos confirmados entre os municípios. Os últimos óbitos registrados foram confirmados em residentes de Horizontina, Novo Hamburgo, Parobé, São Leopoldo e Seberi.
Em um momento crítico como o enfrentado pelo Rio Grande do Sul, a Secretaria Estadual de Saúde reforça o alerta sobre a prevenção, que deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz.
MONITORAMENTO
No Estado, a relação completa dos casos e óbitos por município, assim como informações de internações por dengue, podem encontradas no painel da SES.
Pelo acompanhamento da secretaria, 27 pessoas estão neste momento internadas em tratamento pela dengue. Deste quantitativo, 21 estão em leitos clínicos (16 adultos e cinco pediátricos) e seis em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (seis adultos).
Em Santa Maria, o cenário de doenças como Dengue, Zika e Chikungunya é atualizado no site da prefeitura, a partir de dados fornecidos pela Vigilância em Saúde.
SINTOMAS
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Em alguns casos, também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
por Arianne Lima – arianne.lima@diariosm.com.br